segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Boring Kind Of Love

I want that boring kind of love
That always there, never asked for kind of love
That stay at home watching a movie kind of love
That tedious kind of love
I want that kind of love
That flameless, co-dependent kind of love
That this is mine, this is yours, this is ours kind of love
That forgettable, unsingable kind of love
That unremarkable kind of love
I want that kind of love
That corny, I love you and you love me kind of love
That till death do us part kind of love
That clichéd kind of love
I want that kind of love
That never spoken about kind of love
That filling the void in my bed kind of love
That warm kind of love
I want that kind of love
That boring kind of love

domingo, 15 de novembro de 2009

Comeback Kid

I’ve been down and I’ve been up
More than ever before
Spent half the day running from you
The other waiting by your door

I had the joy of loving you
With every breath and sigh and moan
But came back to the reality
Of knowing I’m still alone

I cursed you out for ignoring me
Like every single one before
But I tasted a glimpse of love
And now I’m gunning for more

Had my heart broken and fixed again
Emptied out and refilled
Heated up to a boil
And cool enough to be chilled

Even though I opened up
There’s a lot more that I hid
No need to worry about me
I’m the fucking comeback kid

sábado, 3 de outubro de 2009

A Million Hands

A million hands caressed my fall
With songs of love and hope
Filling my soul with a warmth
That makes it easier to cope
With the hard and complex trials
Opening my heart from within
To the paths that await me
And make me live in between
The cracks of an unknown future
Previously full of sorrow

For the first time in forever
I see the sun in my tomorrow

domingo, 27 de setembro de 2009

Open Wound

A stream of blood drips on the floor
Straight from my shattered heart
But I won’t allow the wound to close
And let the healing start

I will keep the flow alive
And let my soul wash away
Maybe if I’m dead inside
I can fool the next to stay

Maybe I’m doomed to be the friend
Maybe that’s all she sees
But I’d rather die standing
Than keep living on my knees

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Too Much?

Would it be too much
If I told you that I like you
For every reason and none at all
Just because it is true?

Would it be too much
I if thought that you like me
For all the reasons you know
And all you can’t wait to see?

Would it be too much
If I said you make me smile
Just because the mere chance
Made me dream for a while?

Would it be too much
If I hoped you felt the same
Through no fault of my own
And only yourself to blame?

I will seal my lips today
And hold on to this thrill
I won’t say too much for now
Maybe someday I will

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Estou Farto

Estou farto de estar sozinho. Estou farto de ouvir casais a tentarem-me vender as virtudes de ser solteiro. É como ouvir um milionário a dizer-me que o dinheiro não é tudo.

Estou farto de estar sempre de fora. Estou farto de ser incompreendido. Estou farto de dizer piadas às quais só eu acho piada. Estou farto de que nunca concordem comigo. Estou farto de ser sempre o “outro”.

Estou farto de não ter amor na minha vida. Estou farto de que me digam para esperar pelo momento certo. Estou farto de que me digam que tenho de ser outra pessoa para que gostem de mim. Estou farto de nunca ser o suficiente para motivar sentimentos de incontrolável paixão.

Estou farto de pensar na morte e verificar que ainda não fiz nada. Estou farto de sentir que não causei qualquer impacto no mundo. Estou farto de não ser o primeiro em nenhuma lista.

Estou farto de que me digam que tudo isto é um exagero romântico. Estou farto de que nunca me levem a sério.

Estou farto de ter medo. Estou farto de ter fome. Estou farto de ter nada.

Não quero mais ser confortável.

Estou... estou farto.

sábado, 27 de junho de 2009

The Void

I have fulfilled all my dreams
And yet I remain blue
No amount of song and praise
Can fill the void of you

Surrounded by minds of brilliance
I give none its worthy due
Because no amount of friendship
Can fill the void of you

I feel hope in my horizon
My career is coming through
But no amount of wealth and pride
Can fill the void of you

I'm a waste of happiness
That much I say is true
Feels like only pain and tears
Can fill the void of you

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Carta de Amor

(coluna escrita para o jornal Mundo Universitário)

Adoro escrever. Quando uma frase verdadeiramente bem escrita aparece na página branca que antes ocupava o ecrã do meu computador sinto-me com o poder de fazer magia. Odeio escrever. Nunca me sinto tão desesperado do que quando passo seis meses a olhar para uma página branca.

Quando me foi pedido para escrever esta coluna, fiquei vários dias a procurar uma forma perfeita de descrever o amor que sinto pela escrita e senti-me, invariavelmente, perdido em contradições. Eventualmente percebi que era exactamente essa a razão porque a escrita é – e será sempre – o meu primeiro e mais honesto amor.

Não é fácil ser um perfeccionista. Não é fácil rejeitar as constantes ofertas que o Universo te oferece por não serem o quadro perfeito que tinhas imaginado. Não é fácil rejeitar amor por medo de ser rejeitado. Não me é fácil viver. Mas quando escrevo... bem, aí tudo parece fazer sentido. Escrever é uma forma de construir um mundo perfeito. Um mundo onde todas as personagens se comportam exactamente como tu queres. Um mundo onde governas como Deus. Um mundo em que... bem, continuo a ser rejeitado...

O meu livro chama-se “Escolhas”. É sobre um rapaz que é raptado por um “serial killer”. É sobre tortura – física e emocional. É sobre solidão, depressão e humor. É sobre as escolhas que tomamos na nossa vida e até que ponto é que somos fruto das nossas circunstâncias ou animais de instinto. É sobre o que a minha vida é e o que podia ser. É sobre mim – para o melhor e para o pior.

Saber que outras pessoas estão a ler aquilo que durante tanto tempo só viveu no meu complicado cérebro, enche-me de vida como nada antes me encheu. É por isso que quando escrevo capítulos inteiros dedicados ao modo como é agradável o cheiro a sangue borbulhante acabado de jorrar do pescoço inocente de uma vítima apanhada de surpresa pela sede de matar, no fundo – ali bem, bem no fundo – estou a escrever uma carta de amor.

terça-feira, 7 de abril de 2009

Night Creature

This night I want to sing
Dance and fly
And...
I want to see lights, many
I want to be a bird

I want to see the fish dancing
And the ideas screaming
I want to fly to, until I see
The sea catching fire
And like, burn up
Until the light, the light surrounds me
And I come back to my place

sábado, 14 de março de 2009

The Wall

Life behind the wall
Is as easy as it gets
No one ever gets sunburnt
No one ever gets wet
No beautiful mornings
No thunderous nights
No peaceful awakenings
No bone-chilling frights
No sadness, no happiness
No worries at all
I'm done with emotion
Meet me behind the wall

domingo, 1 de março de 2009

Dialogue

Today I woke up happy
Don’t quite know what to say
It’s been ages since I felt
My heart convulsing in this way

Oh, come on, are you serious?
Are you really that naïve?
Don’t you know your heart is empty
And has no more love to give?

I know, that’s what I thought
But I guess I was wrong
I can feel my brain numbing
For not working for this long

Stop deluding yourself
You can feel it in your soul
That lingering seed of self-doubt
Coming to eat you whole

Even so, I’ll just try to ride
This good mood for a while
While I wait for reality
I won’t waste this chance to smile

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Ode ao que há-de vir

Amo-te pelos tiques irritantes que tens quando falas, quando comes, quando respiras, quando dormes, quando andas, quando te deitas, quando te preparas para vestir. Amo-te porque és perfeita.

Amo-te porque me fazes perder toda a coordenação motora e coerência mental. Amo-te pelo caos que trouxeste à minha vida. Amo-te porque a tua presença me deixa em paz.

Amo-te porque me fazes sentir como se mais ninguém fosse importante. O teu amor enche-me o ego de forma a fazer transbordar todas as dúvidas e auto-recriminações. Amo-te porque me fazes sentir incompleto.

Amo-te porque quando estamos juntos nunca nos falta tema de conversa. Falamos sobre tudo com o desprendimento natural de quem está verdadeiramente a ouvir o outro. Amo-te porque os nossos silêncios nunca são desconfortáveis.

Amo-te por todos os sinais subtis que me envias sempre que falamos. Amo-te pela sugestão quase imperceptível que invade o teu olhar quando nos vemos. Amo-te porque o nosso amor não é um jogo.

Amo-te porque soube que queria casar contigo desde a primeira vez que te vi. Amo-te porque a nossa co-dependência nunca nos privou da nossa liberdade.

Amo-te porque, quando falo contigo, as palavras mais bonitas fluem dos meus lábios sedentos como rosas perfeitas atiradas aos pés das divinas musas da inspiração. Amo-te porque perco o domínio do alfabeto quando te aproximas.

Amo-te porque me fazes perder o medo da morte. Amo-te porque não consigo imaginar a vida sem ti.

Amo-te porque nunca me vou esquecer de te dizer tudo isto. Vezes e vezes e vezes sem conta.

Quando te encontrar.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

E Depois?

No outro dia voltei a pensar sobre a morte. Detesto quando o faço. O meu coração entra em queda livre num precipício de angústia e neurose, cada vez mais apertado à medida que vai descendo, gradualmente metamorfoseando num pequeno ponto negro de tudo o que há de pior na alma humana. Normalmente passa ao fim de pouco mais de cinco minutos, mas são sempre os piores cinco minutos da minha vida...

Tenho um medo terrível da dor incontornável dos últimos estertores da morte, mas não é essa a razão por que me angustio. Tenho uma vergonha inabalável da possibilidade de morrer sem ter causado um verdadeiro impacto no mundo, mas não é essa a razão por que sou neurótico. Sou perseguido diariamente por instintos de auto-depreciacão pela minha incapacidade genética de ‘jogar ao amor’, mas não é essa a razão por que temo a morte.

Sou egocêntrico. Muito egocêntrico. O meu mundo começa e acaba em mim (são raras as vezes em que o admito abertamente, mas os meus melhores dias são aqueles em que resisto ao impulso de controlar quem eu verdadeiramente sou). Como tal, não consigo conceber o mundo sem mim. A minha racionalidade compulsiva não consegue conceber a ideia de uma estação final. Do fim da viagem. De não ter mais nada para fazer. Parar de respirar. Parar de viver. Parar de pensar.

Nos meus momentos de maior fraqueza e fragilidade, entretenho-me com a mentira de uma vida após a morte. Duvido que fosse para o Céu, mas não porque ache que iria para o Inferno. Adorava ter uma oportunidade de dizer a Deus o que penso dele, mas não creio que passe dos primeiros portões. Tenho a certeza que me tornaria um fantasma, um espírito invisível com assuntos por resolver – a divina ironia. Mas, francamente, não teria ninguém para assombrar...

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

After The Beep

Hello, it's me again
Sorry about the other day
I got honest for a second
And had nothing else to say

We were friends for far too long
I had no more strength to fake
My heart had to breathe a little
For fear of my heart to break

I was drunk and now I'm sober
With a headache I can't shake
And yet I regret nothing
About my sweetest mistake

I'm ready to walk away now
My soul's no longer sick
So I'll say it one more time
You're the one I'll always *click*