terça-feira, 15 de julho de 2008

Vícios

Mesmo os homens mais racionais e obsessivos não conseguem escapar ao vício. Algumas das mentes mais estruturadas e fundamentadas na razão de sempre viram a sua vida minada pela incapacidade de conseguir resistir aos seus impulsos. Fossem os seus vícios tabaco, álcool, drogas, doces ou mulheres. Matar não é mais do que outro impulso a tentar desencaminhar o trilho do bom senso. O facto de ele conseguir conter esse impulso aos seus limites auto-impostos, não o tornava menos irredutível. O que eu quero dizer com isto é que é perfeitamente possível duas pessoas terem personalidades e mesmo experiências partilhadas sem necessariamente partilharem os mesmos vícios. A existência de um vício e a expressão desse mesmo vício não têm necessariamente de se equivaler.

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